A agente de zoonoses da Prefeitura Municipal, Priscila Alves Batista, participou da Tribuna Livre do mês de julho durante a 1ª reunião ordinária do mês em horário regimental a convite do vereador Fabão (PROS). Priscila Batista afirmou que lhe era doloroso falar sobre as condições de trabalho dos agentes de controle de zoonoses e de combate às endemias que são submetidos a jornadas de 8 horas diárias, 40 horas semanais, sem banheiro, fornecimento de água gelada, carregando duas bolsas pesadas e se deslocando a pé.
Priscila Batista considera que embora esteja na linha de frente no combate à Dengue não são lembrados pelo Poder Público mesmo que sejam todos servidores públicos que passaram por provas e testes de aptidão física e que desde de novembro de 2022 estão submetidos às 40 horas semanais sem que isso tenha refletido sobre os resultados, que são os mesmos quando era uma jornada de 30 horas. Que, muitos servidores estão afastados por problemas psicológicos gerados por perseguições e pede condições dignas de trabalho garantidas pela Constituição.
Segundo Priscila Batista a Constituição tem a pessoa humana como centro de todos os princípios e que a Câmara Municipal deveria olhar para as condições dos servidores públicos porque sem banheiro, sem cozinha, sem oferta de água, sem cantina são obrigados a utilizarem instalações de terceiros para sua necessidades básicas e se alimentam sentados em sarjetas; que segundo ela são condições análogas à escravidão. Ela afirma ainda que ao cuidar dos agentes de zoonoses e de combate a endemias estamos valorizando e reforçando as ações de prevenção que são efetivas no controle de doenças na cidade.
Eithel Lobianco Junior