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Audiência pública discute prevenção à depressão e ao suicídio

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Audiência pública discute prevenção à depressão e ao suicídio
Foto: Aline Rezende

Psicólogos debateram, na tarde desta sexta-feira (10), na audiência pública promovida pela vereadora Gilvan Masferrer (Democracia Cristã), sobre prevenção à depressão, automutilação e suicídio. Os profissionais, com especialidades diversas, debateram temáticas específicas, abordando, contudo, a valorização da vida. O evento faz parte das atividades da Semana de Prevenção ao Suicídio, instituída pela Lei 12.992 em 2018 no calendário do município.

 

A vice-presidente da Câmara e presidente da Comissão de Saúde Saneamento Básico, vereadora Gláucia da Saúde (PSDB), fez a abertura oficial e enfatizou que a audiência foi aprovada por todos os membros da Comissão. Como psicóloga, a parlamentar enfatizou que a depressão e o suicídio são temas relevantes, tendo em vista que hoje é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

 

Masferrer citou dados como o fato do suicídio estar entre as 20 principais causas de morte no mundo para mostrar a relevância do debate.  Ela acrescentou ainda que neste ano, no Brasil, foram contabilizadas 800 mortes por suicídio.

 

A psicóloga clínica Karine Torres, especialista em prevenção e posvenção ao suicídio, falou sobre o cuidado frente a situações pandêmicas. Ela trouxe dados de um estudo sobre os impactos da saúde mental dos jovens entre 18 e 35 anos com a pandemia no país, onde, dos dois mil entrevistados em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, 39% das pessoas nessa idade disseram que ficou com a saúde emocional ruim no período pandêmico e 11% muito ruim.

 

Torres salientou que situações como separação e divórcio, luto recente, solidão em função do isolamento, desemprego, mudanças, perca recente do trabalho explicam os dados e as conseqüências foram o aumento do uso do álcool e das drogas. Outros dados trazidos foram da Organização Mundil de Saúde de que, 35% dos suicidas sofrem de transtorno bipolar ou de extrema melancolia ou são extremamente depressivos e, a depender do estágio, essas patologias mentais podem levar ao suicídio.

 

Para tratar corretamente os pacientes, Torres defendeu a atuação dos psicólogos que têm, como formação, a capacidade de acolher e procurar descobrir as causas do sofrimento, proporcionando melhora para essas pessoas. Ela disse que ainda existe preconceito em procurar um profissional da área de saúde mental, o que dificulta o acesso para quem precisa. Ela lembrou o trabalho do Centro de Valorização da Vida – CVV que atende pessoas pelo número 188 e é uma opção para pessoas que precisam fazer um desabafo imediato.

 

A psicóloga organizacional, Amanda Silva, falou sobre o mundo do trabalho e fez uma analogia do adoecimento do trabalho com a questão social. Ela explicou que a sociedade hoje sofre por diversos tipos de patologia que levam pessoas ao adoecimento psíquico, chegando ao estágio depressivo em algumas pessoas. A situação do desemprego, por exemplo, desencadeia distúrbios emocionais fazendo com que os desempregados desenvolvam insegurança, baixa estima e ansiedade, o que requer um tratamento acolhedor por parte das empresas para evitar um adoecimento por parte do novo funcionário.

 

Um dado usado por Silva é de que, segundo a OMS, 30% da população ativa sofre de transtorno mental leve e por isso as empresas precisam olhar mais para esse grupo. O  principal fator gerador desse transtorno é o stress, provocado por ambientes com alto índice de cobrança, principalmente das pessoas da área comercial. Atualmente, segundo Silva, a síndrome de bournout é o distúrbio emocional que tem afastado bastante pessoas do ambiente de trabalho, especialmente os profissionais das áreas de saúde e segurança, que se vêem sobrecarregados pela alta responsabilidade que carregam.

 

A psicóloga disse que as empresas, ultimamente, têm feito ações exemplares para o cuidado e manutenção da saúde mental de seus colaboradores, treinando principalmente seus gestores para o acolhimento, fornecendo auxílio psicológico e disponibilizando atendimento psicológico dentro do local de trabalho para demandas pontuais.

 

O psicólogo especialista em saúde mental, dependência química e gênero, Hemerson de Paula, falou sobre os aspectos sócio culturais de risco autocídio do público LGBTQIA+. Ele disse que a automutilação do público LGBT precisa ter abrangência dentro da sociedade e que, dentro desse público, existem características diferentes que precisam ser analisadas de forma diferente no manejo aos cuidados a saúde mental.

 

Ele também citou os dados da OMS sobre o peso de patologias mentais sobre os casos de suicídio (35% dos suicídios são cometidos por pessoas que apresentam transtornos de burnout, 22% por pessoas que apresentam transtornos por outras substâncias psicoativas, 10,6% são esquizofrênicos, 6,1% são pessoas que sofrem de ansiedade, 10% apresentam transtorno orgânico mental, 3,2% não apresenta diagnóstico, 3,6% por transtorno de ajustamento, 0,3% por outros transtornos psicóticos), enfatizando que esses números são ferramentas para se trabalhar a prevenção do suicídio.

 

Mas de Paula disse que para o grupo LGBTQIA+ não há como fazer o manejo para prevenção, uma vez que a OMS não traz dados especificando quais categorias da sociedade são acometidas por esses transtornos. Por isso, ele recomendou que o IBGE faça um trabalho de forma sistematizada, desmembrando o público LGBT para que se possa atribuir os percentuais às categorias do público LGBT acometidas por transtornos pela automutilação e pela prática do suicídio propriamente dita. Segundo ele, com essas informações será possível verificar o que leva essas pessoas a cometerem essas praticas, ressaltando, porém, que “o fator cultural na raiz brasileira responsável pelo suicídio do público LGBT é fato dele existir como LGBTQIA+”.

 

Sobre o município de Uberlândia, ele disse que, caso a prefeitura queira investir na prevenção do suicídio em geral, o poder executivo deve investir nos Capes e na área da saúde mental. Para ele o suicídio pode ser evitado, uma vez que em 2012 o mundo registrou 800 mil casos de morte por esse tipo de morte e sete anos depois, em 2019, foram registrados 700 mil casos, uma redução de 12,5% nessa prática de autoextermínio.

 

A audiência contou com a participação virtual dos vereadores Luiz Eduardo Dudu (Pros), Thais Andrade (PV) e Cláudia Guerra (PDT).

 

A audiência na íntegra já se encontra no canal da Câmara Municipal de Uberlândia no Youtube, ou pelo link: https://bit.ly/3nofHDl

 

Departamento de Comunicação (Emiliza Didier)

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