Durante a primeira reunião ordinária do mês, no dias 02 de maio, no horário regimental, o Poder Legislativo debateu e discutiu a infestação do mosquito Aedes aegypti no município de Uberlândia e as medidas tomadas pelo poder público para combater os focos do mosquito e reduzir os casos registrados de dengue na cidade.
Tanto vereadores da oposição e situação alertaram sobre o grande índice da infestação do mosquito e cobraram ações tanto do Município quanto dos cidadãos em relação à limpeza de lotes, e extinção de locais propícios à propagação dos focos do mosquito. Vereadores da base do prefeito informaram sobre as medidas tomadas pela Prefeitura para combater o mosquito, como a volta do “fumacê” na cidade, aumento no número de agentes de combate aos focos do mosquito e ações para conscientização sobre as responsabilidades dos cidadãos.
Vereadores da oposição cobraram maior atuação do Poder Executivo em relação aos atendimentos realizados nas unidades de atendimento integrado, UAIs e nas demais unidades de saúde. Representantes da base de apoio ao prefeito no Legislativo informaram sobre as novas unidades de saúde que estão sendo construídas e outras inauguradas lembrando que o problema da epidemia de dengue atinge todo o território nacional e não apenas Uberlândia e que o próprio Governo de Minas Gerais decretou estado de emergência diante do aumento de 920% de prováveis casos da doença e registro oficial de 21 óbitos.
Lembrando também que o mosquito Aedes Aeypti embora seja conhecido como “mosquito da dengue” é também o responsável pela transmissão da Zika e da Chikungunya; portanto é necessário o cidadão verificar possíveis locais de armazenamento de água como pratinhos de plantas, bandejas de geladeira, umidificador e ar condicionado e filtros d’água além de garrafas retornáveis e lixos.
Os levantamentos de índices de infestação são realizados através de dois procedimentos: o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti) e o LIA (Levantamento de Índice Amostral). Esses levantamentos permitem a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação dos municípios onde são realizados; os índices até 0,9% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9% situação de alerta e índices acima de 4% já indicam risco de surto.
Fonte: Departamento de Comunicação CMU (Eithel Lobianco Junior)