A Câmara Municipal de Uberlândia recebeu no dia 05 de junho a visita do secretário municipal de Saúde, Dr. Gladstone Rodrigues da Cunha Filho, que prestou contas das atividades da pasta e respondeu a questionamentos dos vereadores. O secretário Gladstone afirmou que o prefeito tem como prioridade a saúde e que todas as decisões são tomadas junto com ele; sendo que a equipe da Saúde já atuou com ele por 6 anos mas a situação atual é diferente do último mandato do prefeito Odelmo Leão (PP) porque hoje não há capacidade para criação de novas unidades ou compra de serviços da rede privada.
Gladstone Rodrigues afirmou que mesmo diante da falta de recursos há uma demanda real por serviços, mas não meios para atender por isso o lema é “fazer mais e melhor com menos”. E, disse Gladstone Rodrigues, a limitação econômica não facilita atingir as metas e que estamos longe de dar tudo a todos o tempo todo, desde o nascimento até à velhice.
O secretário de Saúde informou que a estrutura da secretaria dispõe de 8 Unidades de Atendimento Integrado (UAI), 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 63 Unidades Básicas de Saúde Familiar (UBSF), 4 Centro de Especialidades e 6 Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS), somando 99 unidades. Em termos de recursos humanos o quadro presente é composto por 1.419 servidores da Prefeitura, 1.255 da Fundação Municipal de Saúde (Fundasus), 1.115 da Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), 931 da Missão Sal da Terra (MSDT) e 1.446 da Fundação Maçônica Manoel dos Santos (FMMS) totalizando 6.166 servidores.
Quanto ao quadro dos profissionais de saúde, Gladstone Rodrigues, informou que são 1.074 médicos, 997 enfermeiros, 170 odontólogos, 154 psicólogos, 149 assistentes sociais, 125 fisioterapeutas, 57 farmacêuticos, 38 nutricionistas e 20 educadores físicos. Em relação aos recursos financeiros Gladstone Rodrigues informou que foram orçados R$ 595milhões e liquidados R$ 530milhões sendo que 73,4% foram gastos com recursos humanos. Sobre as receitas informou que foram R$ 169 milhões da União, R$29 milhões do estado de Minas Gerais e R$332milhões do município e, sobre a folha de pagamento informou que a Prefeitura investiu R$70milhões, a SPDM R$94milhões, a MSDT R$78milhões e a FMMS RS45milhões; no total R$389milhões.
Gladstone Rodrigues informou que desde março Minas Gerais não repassa recursos para o Hospital Municipal , sendo R$1milhão a menos por mês mas mesmo assim a equipe atua no sentido de manter áreas reservadas em várias regiões da cidade para atenderem demandas futuras e, que das 3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) todas apresentam alguma falha no projeto e que estas estão sendo corrigidas. Quanto ao SAMU, afirmou que tem-se que resolver primeiro a estrutura hospitalar antes do transporte e a solução são mais leitos hospitalares, que são difíceis de manter.
Fonte: Departamento de Comunicação CMU (Eithel Lobianco Junior)