Foi realizada hoje, 24 de novembro, no Salão de Reuniões João Pedro Gustin, a segunda reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o suposto desvio de mais de R$6,5 milhões da Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo do encontro foi a apresentação de requerimentos, bem como deliberações internas, comuns aos trabalhos da comissão.
O presidente da comissão, vereador Ronaldo Tannus (PSDB), responsável pela abertura da reunião, apresentou o primeiro requerimento, que deverá ser encaminhado à Procuradoria. O documento tem por objetivo questionar a legalidade da comissão, bem como cobrar uma análise de mérito do objeto principal que compõe a CPI, recursos desviados do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o vereador Conrado Augusto (MDB), membro da comissão, é preciso somar esforços com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nessa investigação. Ele acredita que na verdade foram desviados mais de R$10 milhões em um esquema que deve envolver várias pessoas. Por esse motivo, apresentou dois requerimentos:
O primeiro solicita do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informações sobre tudo o que foi investigado pelo órgão até o presente momento. O segundo, de teor semelhante, solicita do Poder Executivo informações sobre tudo o que foi investigado até agora. Os três requerimentos foram aprovados por todos os presentes.
A próxima reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), cujo objetivo é apurar como recursos que seriam destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) foram desviados ao longo dos últimos três anos e localizar o seu destino, será agendada posteriormente.
Além dos vereadores mencionados, estiveram presentes o relator, vereador Neemias Miquéias (PODEMOS), e o também membro da comissão, vereador Pezão do Esporte (DC). O vereador Jair Ferraz (PP) não compareceu por motivo de saúde. Ele apresentará atestado médico em breve.
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