Representantes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV) utilizaram a Tribuna Livre do Legislativo, a convite do vereador Dr. Igino (PT), durante a 1ª reunião ordinária do mês de agosto realizada no dia primeiro em horário regimental, para pedirem apoio à criação da Frente Parlamentar da Segurança da Aviação no Congresso Nacional. O primeiro orador foi o delegado regional Sudeste do SNTPV, Vamberto Figueiredo, que pediu aos vereadores e vereadoras que ajudem a categoria a conseguir o número mínimo de assinaturas (214) no Congresso Nacional para a criação da Frente Parlamentar e informou que os deputados federais locais e regionais já manifestaram seus apoios.
A necessidade mais urgente, disse Vamberto Figueiredo, é a instalação de um radar para controle do tráfego aéreo em Uberlândia e região, porque do município de Franca (SP) a Anápolis (GO) há um vazio de controle por falta desse equipamento; também é preciso que renove o quadro de pessoal dos técnicos locais que têm 30% da categoria afastada por problemas de saúde e sugeriu que a Câmara Municipal promova uma audiência pública para discutir as condições locais do setor da aviação. Vamberto Figueiredo disse que é preciso ouvir todos os envolvidos com setor aeroviário e não apenas o SNTPV fique defendendo a segurança da aviação nacional.
O presidente nacional do SNTPV, Rogério do Amaral Varela, ocupou a Tribuna Livre e informou que serão investidos no aeroporto de Uberlândia R$300milhões nos próximos anos, mas que o controle de tráfego aéreo não está contemplado nesses investimentos. Rogério Varela disse que a torre de controle de tráfego aéreo está ultrapassada há 20 anos e que o radar é urgência para o segundo maior aeroporto de Minas Gerais, que é fundamental para o desenvolvimento regional. O aeroporto local movimenta um milhão de passageiros por ano e em 5 anos esse número pode chegar a 3 milhões.
A proteção ao voo não pode ficar ultrapassada, precisa ser é fortalecida e modernizada, disse Rogério Varela, que pediu atenção maior da Prefeitura e da Câmara Municipal para o controle e proteção ao voo e para isso são necessários novos e melhores equipamentos e, complementou Vamberto Figueiredo, também é preciso que resolva o problema de acessibilidade à torre de controle local, com 40 metros de altura, para facilitar o acesso dos profissionais ao seu local de trabalho e sugeriu que seja construída uma Taxi Way, pista paralela à principal, para que sejam agilizados os deslocamentos de partidas e chegadas de aeronaves.
Eithel Lobianco Junior
Jornalista CMU – 8186
Seção de Jornalismo