Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga roubo de fios, cabos de cobre, elementos de rede de comunicação, de iluminação pública, dentre outros em Uberlândia, realizaram a quarta reunião na tarde desta segunda-feira (03). A reunião foi conduzida pelo presidente da CPI, vereador Sérgio do Bom Preço (PP), e acompanhada pelos vereadores Thais Andrade (União Brasil), membro da Comissão, e Abatênio Marquez (PP), signatário do pedido da CPI. Os vereadores, também membros da CPI, Gláucia da Saúde (PL) e Luiz Eduardo – Dudu (Solidariedade), apresentaram justificativa de agenda para explicar ausência na reunião.
Na oportunidade, os parlamentares logo aprovaram a ata da reunião ocorrida em maio e foram informados pelo presidente Sérgio do Bom Preço que a CPI recebeu respostas dos ofícios enviados à Secretaria de Governo da prefeitura, ao Departamento de Água e Esgoto de Uberlândia - Dmae, ao Procon e à Polícia Civil.
Ao todo, já foram enviados pela Comissão de Investigação cerca de 19 ofícios, mas os membros ainda aguardam respostas de pedidos de informação enviados às empresas de telecomunicações Algar Telecom e Claro, à Companhia Elétrica de Minas, Cemig e à Secretaria de Serviços Urbanos. Em virtude do atraso, os parlamentares deliberaram por novo encaminhamento dos ofícios a essas empresas e órgãos, mas agora a serem entregues pelo servidor efetivo da Câmara de Uberlândia, Edvaldo Cézar Braga, assessor da Mesa Diretora designado pelo presidente da CMU, vereador Zezinho Mendonça (PP), para realizar esta notificação.
Durante a reunião também foi acordada a intimação de autoridades das polícias Civil e Militar e do Dmae para depor na CPI acerca dos casos registrados de roubos de fios por esses órgãos e da dinâmica percebida nesse tipo de crime. Os nomes, porém, das pessoas que devem ser ouvidas pela CPI deverão ser indicados pelas polícias e pelo Dmae.
Os parlamentares também concordaram em agendar reunião com o novo Promotor Curador do Consumidor em Uberlândia, Daniel Marotta, para estabelecer um canal de comunicação e discutirem sobre o envio virtual do processo da CPI referente ao furto de fios no município.
Instituição da CPI
A CPI do “Furto de fios” foi criada após aprovação, em sessão plenária, do Requerimento nº 91610/2023 e constituída após a publicação da Portaria 106/2024. Além da prática do crime para justificar a investigação, os parlamentares argumentam que o roubo de fios tem causado prejuízo à saúde de pacientes que dependem de balão de oxigênio, por exemplo, e tem o equipamento desligado após esses tipos de furtos, financeiros, com a queima de bomba no Dmae, aos alunos, com a suspensão de aula nas escolas, dentre outros prejuízos coletivos.
Departamento de Comunicação (Emiliza Didier)