A Câmara Municipal abriu a 1ª reunião ordinária de outubro, realizada no dia 02 em horário regimental, o integrante do Fórum de Saúde Mental de Uberlândia e usuário da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Augusto Ângelo de Freitas, que foi submetido a cirurgia na cabeça, para falar sobre o Dia Mundial da Saúde (10 de outubro) e saúde mental na Tribuna Livre do Legislativo a convite da vereadora Cláudia Guerra (PDT).
Augusto de Freitas considera que Uberlândia ainda vive a cultura do manicômio e que a luta do Fórum Antimanicomial é libertar os que têm problemas de saúde mental do terrível manicômio e por isso pedem diálogos com os poderes Legislativo e Executivo e com o Conselho Regional de Psicologia porque a Lei Paulo Delgado (Lei 10.216) dá direito aos atendimentos nos Centro de Atendimento Psicossocial e a centros de convivências. Augusto de Freitas informou que Uberlândia tem apenas uma CAPSI (infantil) e precisa de mais CAPS e níveis 2 e 3.
Para uma sociedade mais justa e humanizada é preciso de um atendimento com um corpo clínico especializado (não tem neurologista desde maio) e isso é o mesmo que manicômio disse Augusto de Freitas. Segundo ele, é preciso possibilitar que eles comemorem o Dia Mundial da Saúde com CAPS que suportem a demanda de uma cidade com mais de 700 mil habitantes e destinar mais dinheiro e políticas públicas para discutir a saúde mental e o seu avançar silencioso. Para Augusto de Freitas é preciso sensibilizar e humanizar a saúde mental, rede de atendimento com profissionais preparados de forma humanizada e que estão atentos para isso e que não irão aceitar o despreparo e a falta de medicamentos e profissionais para os atendimentos previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Agradeceu ao convite.
Departamento de Comunicação (Eithel Lobianco Junior)