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Direitos Humanos, Mulheres Negras, Feminismo e Suas Lutas foram temas de Audiência Pública na Câmara Municipal

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Direitos Humanos, Mulheres Negras, Feminismo e Suas Lutas foram temas de Audiência Pública na Câmara Municipal
Aline Rezende - CMU

                A Comissão de Direitos Humanos, Sociais e do Consumidor, da Câmara Municipal de Uberlândia realizou, no dia 17 de julho às 9:00h no plenário do Legislativo, Audiência Pública para discutir direitos humanos, mulheres negras, feminismo e suas lutas. A audiência foi presidida pela vereadora Liza Prado (Cidadania), também presidente da Comissão e a suplente  da Comissão, vereadora Lia Valechi (União Brasil) e o vereador Adriano Zago (Avante) que participaram da mesa de trabalhos. Participaram ainda Verônica Fraga (Filhas de Nzinga),  Conceição Leal (uma das fundadoras da Fundação Palmares), Marli Anastácio (Comitê Gestor da Marcha Nacional das Mulheres Negras e Julho das Pretas), Marisa (GRUCON), Andreza (Guardiã dos Saberes Ancestrais), Alessandra Fabyane (Movimento Conexão Melanina e Mulheres Negras Movem a Terra).

                Aberta a audiência pela presidente Liza Prado o vereador Adriano Zago fez uso da palavra fazendo um alerta para que tenhamos mais ações efetivas para acabar com as desigualdades e não apenas discursos retóricos, principalmente no que se refere às mulheres negras. Segundo Adriano Zago a própria estrutura de poder na cidade é um exemplo negativo que comprova a presença de racismo estrutural, mas não devemos só culpar e sim reconhecer e agir. Ao ocupar a tribuna, Andressa falou sobre os saberes ancestrais que dão os caminhos do pertencimento; um saber que está na oralidade das mães velhas e antigos sacerdotes negros. Andressa disse ainda sobre o silenciamento histórico das descobertas, estudos e legados dos povos negros.

                Verônica Fraga afirmou que é preciso fazer ecoar as vozes que por séculos foram silenciadas e atuar para a construção de um corpo político, espiritual e coletivo para combate ao racismo e sexismo. Verônica Fraga pediu a criação de leis, de vozes, que ponham fim às negligências por conta da cor da pele, fazendo valer a voz e a história da ancestralidade. Conceição Leal falou sobre como os livros didáticos não contam as histórias de racismo e perversão da sociedade escravista e que ainda promovem o extermínio da juventude negra e o feminicídio; houve avanços, poucos, mas avançamos e, cobrou dos jovens a continuidade das lutas do movimento negro porque os idosos já estão indo e é preciso salvar a ancestralidade, conquistar espaços e respeito para uma sociedade mais justa.

                Alessandra Fabyane considerou que é preciso transformar a dor em ação, organizar coletivamente mesmo quando a realidade insiste em esmagar e calar com um racismo que desumaniza; é preciso lutar por políticas públicas que promovam a equidade, o empreendedorismo das mulheres negras e, que a neutralidade não resolve as desigualdades, precisando mudanças por dentro e por fora, estar na sala de estar e não apenas no quartinho da empregada. Marisa falou sobre a fundação do GRUCON em 1988 e suas ações contra o racismo e sexismo no Brasil e os problemas mentais que acometem as mulheres pretas vítimas de racismo, um desastre entre as mulheres negras. Suelen Cesário, vice-presidente do Instituto Raio de Sol, informou sobre as vítimas de feminicídio e pediu um minuto de silencio em homenagem a elas.

                A mãe solo de filho atípico, Yane falou sobre o filho vítima de assédio, violência e racismo no ambiente escolar, há ação judicial em andamento, e que se calou quando por duas vezes foi vítima de racismo mas não pôde se calar quando foi vítima o seu filho porque doeu muito. Afirmou não poderem para de lutar porque nada justifica o racismo e que nunca dão resposta sobre o porquê do racismo e disse que quando uma mulher negra, mãe atípica, chora tantas outras se levantam. A vereadora Liza Prado se comprometeu a acompanhar o caso.

                A vereadora Liza Prado encerrou a Audiência Pública falando sobre a luta histórica e política das mulheres negras por dignidade, por existência plena; uma luta feminista, mas um feminismo que compreende as múltiplas opressões de raça, de classe, de gênero. Lembrou Liza Prado que o Brasil foi o último país das Américas e abolir a escravidão, abolição que não veio acompanhada de inclusão. Disse ainda que as mulheres negras brasileiras carregam em seus corpos a marca da história colonial e escravocrata  sendo elas que sustentaram a economia nos períodos mais sombrios, que cuidaram das casas e das famílias alheias enquanto as próprias famílias eram desestruturadas pela violência da escravidão. Liza Prado é a autora da lei que cria o Dia de Combate à Discriminação Racial, dia 3 de julho, dia em referência ao dia que foi assinada a primeira lei antirracista no Brasil em 1951.

 

Eithel Lobianco Junior

Jornalista CMU – 8186

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