Em 29 de janeiro comemora-se, no Brasil, o Dia da Visibilidade Trans. A ideia surgiu em 2004, quando um grupo de ativistas trans participaram, no Congresso Nacional, do lançamento da primeira campanha contra a transfobia, promovida pelo departamento DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. O intuito da ação foi ressaltar a importância da diversidade e gênero.
A data passou, então, a representar a luta cotidiana das pessoas trans pela garantia de direitos e pelo reconhecimento de sua identidade, principalmente as que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Quem passou pelo praça central da Câmara Municipal de Uberlândia nesta sexta, dia 29, foi surpreendido por quinze demarcações de corpos feitas no chão, tais como aquelas feitas pela perícia em cenas de crime. A intervenção, com iniciativa da vereadora Gilvan Masferrer (DC), fez parte da programação do Dia da Visibilidade Trans.
“Esse é um ato em memória às quinze pessoas transexuais brutalmente assassinadas no estado de Minas Gerais no ano passado. O objetivo foi mesmo de impactar quem passasse por aqui, lembrando que a transfobia é uma triste realidade”, explicou a vereadora.
Os cartazes presentes na exposição trouxeram informações referentes às vítimas de assassinatos, com base nas informações do dossiê anual divulgado nesta data pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). “Esses dados são aqueles aos quais o ANTRA conseguiu ter acesso, mas sabemos que a notificação existe e precisamos mudar isso para realizarmos políticas públicas mais assertivas”, afirmou a vereadora Gilvan Masferrer.
Fonte: Departamento de Comunicação CMU