A Câmara Municipal de Uberlândia, recebeu durante a primeira Sessão Ordinária, nesta segunda-feira (05), a visita de Roberta Tardelli Meirelles Munari, que está em busca de um doador de medula óssea.
Há menos de seis meses, ela descobriu ser portadora de um tipo raro de câncer. Por esse motivo, ela está em campanha por onde passa, bem como nas redes sociais, estimulando a doação de medula óssea. Ela conta que embora não pareça doente, já que a realidade não é transparente, a sua medula não produz mais células saudáveis. E reitera que nunca imaginou que um dia isso fosse acontecer.
“Hoje, eu peço a todos que se inscrevam no cadastro do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o que não demora mais que 30 minutos. A desinformação é geral e por isso espero que o município proponha uma reflexão sobre o tema e estimule a doação de medula óssea. Mais de 150 pessoas esperam pelo transplante, a maioria crianças. Só quem está nessa situação sabe muito bem o que falo”, afirma.
Ao agradecer a oportunidade, ela diz ser preciso estimular a inclusão de doadores (sangue / medula) mais jovens, de 18 a 30 anos, através de um programa de informação daqueles que cursam o ensino médio. E ressalta que localizar doadores compatíveis o mais breve possível é salvar vidas através do transplante, que caso contrário o tratamento é caro e longo, muito menos eficiente.
“Precisamos mudar a história como cidadãos exemplares, através de atitudes. A solidariedade é o amor em forma de ação, geradora da qualidade de vida que todos nós precisamos. Meu transplante precisou ser adiado. Um exame detectou alta rejeição: não sou compatível com meus irmãos. Agora preciso de uma nova chance. Você pode ser um doador! Você pode ser a minha chance ou a de tantas outras pessoas que buscam um doador”, finaliza.
Fonte: Departamento de Comunicação/CMU (Frederico Queiroz)