A representante do Movimento das Mulheres Pretas de Uberlândia, Marly Anastácio de Freitas, participou da Tribuna Livre no dia 01 de julho a convite do vereador professor Ronaldo (PT), em horário regimental, para dar abertura ao Julho das Pretas, que tem como Dia Internacional da Mulher Preta Latino-Americana e Caribenha comemorado no dia 25. Marly Anastácio disse que o mês é para reflexão na sociedade de como sobrevivem as mulheres negras de forma clara e definida promovendo mobilizações e reflexões sobre a história política e cultural dos movimentos negros através de palestras, exposições e ações culturais que dêem visibilidade a suas lutas por liberdade e justiça e contra as desigualdades sociais que ainda as afetam.
Marly Anastácio considera que são necessárias políticas públicas para corrigir as distorções e desigualdade estruturais que afetam as mulheres pretas e estabelecer o protagonismo das mulheres, não apenas as pretas na cultura, nas artes, na educação e nos espaços de poder. Marly Anastácio informou que o Movimento das Mulheres pretas atua tanto em Uberlândia como em todo o Brasil combatendo o racismo estrutural, buscando avanços educacionais e as injustiças históricas contra o povo negro.
Em 25 de novembro deste ano, disse Marly Anastácio, os movimentos de lutas das mulheres negras pretende reunir em Brasília (DF) um milhão de pessoas numa grande marcha pela garantia de direitos, igualdade racial e de gênero, contra o racismo a violência e a discriminação para tornar o Brasil um país mais justo e igualitário sem violência e discriminação. No dia 25 de julho também se comemora o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola do século XVIII e também foi realizado o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americano e Afro-Caribenhas em 1992 na República Dominicana.
Eithel Lobianco Junior
Jornalista CMU – 8186
Seção de Jornalismo