O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, o coordenador da Defensoria Pública de Uberlândia, Clayton Barbosa e um representante jurídico da empresa GRS Serviços assinaram, na última quarta-feira, a ordem de serviço para reforma do antigo prédio da defensoria pública, localizado na avenida Afonso Pena, na altura acima do viaduto do terminal central. Vários vereadores representaram a Câmara Municipal na reunião.
A ordem de serviço termina com um imbróglio de mais de quatro anos, quando em 2014 uma emenda parlamentar destinou R$ 500 mil reais para a construção da nova sede da defensoria, que já tem um terreno próprio próximo ao complexo jurídico localizado na avenida Rondon Pacheco. Como o valor era muito inferior ao orçado hoje para a construção, a quantia foi destinada para reforma do prédio antigo. De lá para cá, o dinheiro ficou parado, não houve iniciativa da prefeitura em fazer o projeto, abrir licitação e dar início às obras, isso porque a defensoria pública carece de recursos humanos para esses procedimentos.
Na reunião, o prefeito anunciou a intenção de construir a nova sede até o final da gestão, contudo disse ser necessária a reforma para dar melhores condições de trabalho à defensoria. Ele disse também que, em reunião com representantes da Defensoria Pública de Uberlândia, é necessário definir o projeto para projetar a nova sede do órgão no conjunto do poder judiciário. Ele também atribuiu à morosidade do serviço público a demora na execução da reforma do antigo prédio.
O secretário de Obras, Norberto Nunes, elencou os serviços que serão feitos nos cinco meses previstos para a reforma, como manutenção elétrica, hidráulica, pintura, substituição dos pisos interno externo, telhado, para-raio e acessibilidade via elevador.
Para o defensor Clayton Barbosa, o diferencial na reforma será a mobilidade, já que o prédio antigo é localizado no centro da cidade. Ele também salientou que prédio da Afonso Pena é um bem público e está abandonado, o que justifica a reforma, além de ser destinado para um bem público.
O coordenador regional da defensoria pública, Evaldo da Cunha, explicou que a reforma possibilitará uma ampliação do atendimento, com o funcionamento de duas unidades provisórias do órgão: uma no imóvel alugado onde atualmente se encontram, localizado na avenida Fernando Vilela e outra no antigo prédio da avenida Afonso Pena, com atendimento específico para a mulher.
Vereadores falaram sobre a iniciativa legislativa em apoiar a defensoria pública em Uberlândia. Isaac Cruz diz estar em contato com deputados federais para conseguir recursos financeiros para a nova sede. Ismar Prado lembrou os esforços do deputado Elizmar Prado em trazer os recursos para Uberlândia em 2014 e lamentou a demora no início dessas obras.
Fonte: Departamento de Comunicação CMU (Emiliza Didier)