A Tribuna Livre da Câmara Municipal foi ocupada pela representante do Movimento Mundial das Mulheres em Uberlândia, Gláucia Matos Adekiné, que dividiu o tempo com Maria de Fátima Lucena (Fátima Lucena) durante a primeira reunião ordinária de março realizada no dia 10; convidadas pelo vereador dr. Igino (PT). Gláucia Adekiné disse que nesse mês, mês de lutas das mulheres, é para mudar Uberlândia, a região e o mundo e romper com as marcas da opressão e do racismo.
Gláucia Adekiné considera que o movimento das mulheres é feminista, antirracista, anticapitalista, em defesa da democracia, por trabalhos dignos, pela legalização do aborto, por reparação e bem viver. Contra o racismo e o fascismo, pela revogação da Reforma Trabalhista, diminuição da jornada de trabalho com a manutenção integral dos salários; que querem no orçamento público municipal, estadual e federal uma Política Nacional de Cuidados e que todas as formas de discriminação das mulheres sejam combatidas.
Uma democracia plena, disse Gláucia Adekiné, precisa de garantias dos direitos das mulheres, moradia digna, saúde e educação e o fim de toda forma de racismo e machismo, que todas as mulheres e pessoas tenham autonomia sobre seus corpos e, que março não é um mês apenas para celebrar mas de debaterem, de ouvirem as mulheres, de apoiarem suas lutas. E, encerrando, Gláucia Adekiné solicitou aos vereadores a mudança do nome da praça Tubal Vilela, que assassinou a esposa, seja trocado para Ismene Mendes, vítima da violência.
Fátima Lucena afirmou ser solidária com as causas da ASUSSAM- MG (Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental) e lembrou que em Uberlândia há duas leis municipais que homenageiam as mulheres: Dia Municipal das Mulheres – 30 de março e Dia Municipal da Mulher Negra – 25 de junho. Fátima Lucena pediu aos vereadores que da mesma forma que aos estudantes seja dado passe livre no transporte público urbano às mulheres trabalhadoras e aos trabalhadores.
Departamento de Comunicação (Eithel Lobianco Junior)