A representante do Sindicato das Escolas Particulares do Triângulo Mineiro (Sinep) Dra. Átila Rodrigues compareceu ao Legislativo a convite do vereador Anderson Lima (PSL) para defender votação contra o parecer contrário ao projeto do vereador que torna as escolas serviço essencial em Uberlândia. Átila Rodrigues afirma que a suspensão das atividades escolares presenciais gera prejuízos que na educação infantil levará 10 anos para serem recuperados por conta das fases cognitivas do conhecimento, saber e aprender.
O pedido da derrubada do parecer técnico, segundo Átila Rodrigues, deve ocorrer especialmente para a educação infantil até 8 anos porque mesmo com atendimentos remotos os prejuízos cognitivos e emocionais são maiores. Átila Rodrigues informou que a cidade está a mercê de uma única liminar em Minas Gerais e que cidades maiores e menores já aprovaram a educação como atividade essencial e pediu aos vereadores que se sensibilizem em relação ao projeto, que não considerem o lado comercial mas o direito constitucional.
Átila Rodrigues considerou que se não for derrubado o parecer contrário e aprovado o projeto Uberlândia será a única cidade a não considerar como essencial os serviços educacionais e, que as escolas particulares são obrigadas a prestarem esses serviços mesmo aos inadimplentes. Átila Rodrigues afirmou que as escolas estão preparadas para receberem os alunos com toda segurança mas, sim reconhece, que as escolas públicas terão mais dificuldades para o retorno às atividades por isso propõe uma cooperação público/privada para oferecerem recuperação aos alunos das escolas públicas porque a educação é um direito,seja pública ou particular, e dever de todos.
Fonte: Departamento de Comunicação CMU (Eithel Lobianco Junior)
