O superintendente do Instituto de Previdência do Município de Uberlândia (Ipremu), André Goulart, compareceu à 2ª reunião ordinária do Legislativo no mês de dezembro a convite do presidente vereador Zezinho Mendonça (PP) e do líder do prefeito vereador sargento Ednaldo (PP) para prestar esclarecimentos acerca de prejuízos sofridos pela entidade e os investimentos realizados. André Goulart informou que hoje o saldo atuarial é de R$1bilhão e 178 milhões e que mesmo com os prejuízos encontrados devido a aplicações de 64% em fundos sem liquidez, hoje 96% são aplicados em fundos de primeira linha.
André Goulart cumprimentou ao Legislativo pelas preocupações para com o Impremu mas pediu cuidado ao divulgarem dados publicados através da internet. André Goulart afirmou que a entidade nunca aplicou no Banco Master (liquidado pelo Banco Central) e que os R$47milhões referidos a ele foram na verdade aplicados através do Fundo COP que aplicou no Banco Master e que ele André participou de mais de 300 assembleias no eixo Rio/São Paulo para tentar recuperar o dinheiro que ao final foram recuperados R$15milhões e o Ipremu perdeu R$97milhões, perdidos.
Hoje, disse André Goulart o Ipremu é administrado como um banco e em resposta ao vereador professor Ronaldo (PT), que criticou a reforma realizada pela instituição e levou os professores a ficarem 40 anos em sala de aula para aposentarem, disse que realiza uma gestão honesta e a melhor possível para o servidor mas, de tempos em tempos são necessárias reformas que garantam a saúde financeira do Ipremu e que esta reforma é aprovada pelo Legislativo.
Participaram também da argüição os vereadores Dr. Igino (PT), Antônio Augusto Queijinho (PSDB) e Antônio Carrijo (PP) que propôs a realização de audiência pública sobre o Ipremu e que os investimentos da entidade venham a ocorrer apenas em bancos oficiais e que o momento não é mais de buscar culpados mas de criar mecanismos que evitem investimentos em fundos sem liquidez garantida. O vereador Adriano Zago (Avante) que o Banco Central também deve ter uma legislação mais eficiente e que evite que bancos, como o Banco Master, causem prejuízos aos cidadãos sem que ninguém houvesse fiscalizado.
Eithel Lobianco Junior
Jornalista CMU – 8186
Seção de Jornalismo