Foi realizada hoje, segunda-feira, 25 de março, no Plenário Homero Santos, a oitava reunião da CPI da Cemig. O encontro, focado na leitura de documentos como ata e requerimentos, deu início à visita técnica às Chácaras Douradinho. A sessão, cuja abertura foi feita pela vereadora Liza Prado (Cidadania) – presidente - contou com a presença do vereador Leandro Neves (PSDB) – relator - e dos membros Antônio Augusto – Queijinho (Cidadania), Luiz Eduardo – Dudu (Solidariedade) e Odair José (Avante).
Como nenhum requerimento foi apresentado, a presidente, vereadora Liza Prado, informou a todos que um pedido de prorrogação de prazo deve ser enviado em breve ao presidente, uma vez que no dia 16 de abril completam 120 dias da CPI da Cemig. Ela justificou que novas audiências ainda precisam ser realizadas, assim como visitas técnicas e ouvidos órgãos públicos tais como a própria Cemig, o Procon e a Aneel, além do governador do Estado de Minas Gerais.
O documento que será enviado à presidência foi aprovado por todos. Feito isso, todos os presentes saíram para uma visita técnica (Chácaras Douradinho) com o propósito de ouvir as demandas da zona rural do Município de Uberlândia. A presença dos vereadores nessa localidade tem por objetivo obter uma compreensão mais profunda das questões locais. “Esperamos que esse seja um ato importante para abordarmos as necessidades e preocupações dessa comunidade em relação aos serviços prestados pela Cemig”, ressalta a vereadora Liza Prado.
O presidente da Associação Chácaras Douradinho desde 2019, Élcio José de Morais, calcula que na região vivam 1mil300 pessoas que, nos finais de semana são praticamente multiplicadas por três. Ele conta que há mais de 40 anos a rede elétrica é a mesma, por isso ultrapassada, a qual apresenta problemas constantes. Morais afirma que tudo é notificado, embora nenhuma resposta tenha sido apresentada até hoje pela Cemig. Ele lembra, como exemplo, que passaram sete dias sem energia em setembro de 2022, também sem uma resposta da estatal mineira, semana que chama de crítica.
“São alimentos perdidos e aparelhos queimados, além de ficarmos sem água porque a bomba dos poços artesianos não funciona. São vários protocolos junto à empresa, nenhum respondido. Em novembro do ano passado ficamos quatro dias sem energia, o que significa mais prejuízos. A Cemig, por sua vez, diz que o maior problema é o acesso à rede elétrica que fica no fundo das chácaras da zona rural, a qual ela não tem acesso, assim como recursos para mudá-la de lugar. Para você ter uma ideia, é um relógio para dez moradores que dividem a conta por 10”, finaliza.
Departamento de Comunicação (Frederico Queiroz)