O vice-prefeito de Uberlândia, Paulo Sérgio Ferreira (PSD) compareceu ao Legislativo no dia 12 de novembro, após convocatória aprovada pelo plenário, para prestar esclarecimentos acerca de matéria divulgada no programa Fantástico da Rede Globo no dia 10 de novembro que mostrou ações do Ministério Público contra atos de corrupção praticados por servidores públicos da Secretaria Municipal de Planejamento.
Paulo Sérgio afirmou aos vereadores que estava na Casa para esclarecer o processo movido pelo Ministério Público estadual e que assim que souberam das irregularidades o prefeito Odelmo Leão (PP) abriu processo administrativo contra os denunciados e suas exonerações. Enquanto empresário da construção civil afirmou que todas suas empresas atuam dentro da legalidade e da ética. E, no processo, a sua empresa El Global contratou assessorias da empresa dos acusados e que esta empresa estava constituída legalmente, foi contratada de boa fé e que não houve nenhum pagamento sem nota fiscal.
Vereadores da base política do prefeito e da oposição ocuparam a tribuna para apresentar questões relativas ao processo movido pelo Ministério Público. O vereador Silésio Miranda (PT) afirmou que os fatos investigados são desde 2008 e que foi o governo anterior quem denunciou as irregularidades ao Ministério Público e o vereador Adriano Zago (MDB) informou que a empresa investigada foi fundada em 28 de abril de 2004.
O vereador Antônio Carrijo (PSDB) informou que a base queria convidar o vice-prefeito antes da convocatória e que Paulo Sérgio compareceu ao Legislativo antes de receber a convocação, de espontânea vontade e, que o governo é transparente e não há nenhum envolvimento da Prefeitura na ação do Ministério Público. Antônio Carrijo disse também que se há falhas quem irá corrigir é o Judiciário e, que todos têm seus defeitos, mas é preciso pensar primeiro em Uberlândia.
O vice-prefeito Paulo Sérgio informou que não existe ainda nenhum processo contra sua empresa El Global e, que é legal servidor efetivo prestar serviços a outras empresas que não à Prefeitura desde que o projeto nãos seja realizado e aprovado pelo mesmo servidor e não pode ter empresa que preste serviços à Prefeitura.
Paulo Sérgio informou que há 13 anos se dedica à vida pública com transparência e que a empresa investigada foi sim contratada por sua empresa no período de 2013 a 2017, se antes não se lembra. Também sugeriu que os fatos estariam sendo aproveitados politicamente em período pré-eleitora. Concluindo afirmou que diante da denúncia o prefeito abriu o processo, mandou investigar e demitiu os servidores envolvidos e, que a Prefeitura não é investigada mas sim os servidores denunciados e a empresa deles.
Fonte: Departamento de Comunicação (Eithel Lobianco Junior)