Atendendo a requerimento apresentado pelo vereador Fabão (Pros) e aprovado pelo plenário a Comissão de Direitos Humanos, Sociais e do Consumidor da Câmara Municipal; presidida pela vereadora Liza Prado (Patriota) , vereadora Amanda Gondim (PDT) relatora, vereadora Thaís Andrade (PV) membro e suplentes os vereadores Charles Charlão (PP), Neemias Miquéias (PSD) e Murilo Ferreira (Rede) promoveu na tarde do dia 21 de julho Audiência Pública para debater sobre direitos humanos e violência no pleito de 2022.
Participaram presencialmente da Audiência o vereador Fabão, as vereadoras Liza Prado, Amanda Gondim e de forma remota a vereadora Cláudia Guerra (PDT); tendo como convidados representante do comando da 9ª Região da Polícia Militar, da 13ª Região da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Uberlândia, do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos da Universidade Federal de Uberlândia (SIntet-UFU) e do Sindicato dos Docentes da UFU (ADUFU- Seção Sindical) e partidos políticos.
O vereador Fabão ressaltou a importância e relevância do tema e lamentou a impossibilidade da presença de representantes da Justiça Eleitoral, do Judiciário e do Ministério Público convidados. Fabão lembrou os atos de violência de projeção nacional como o caso do drone em Uberlândia, do coquetel molotov no Rio de Janeiro e o assassinato do guarda municipal por um policial penal federal em Foz do Iguaçu durante festa de aniversário por razões políticas. O vereador Fabão afirmou que o compromisso primário, a luta, é pelo Estado Democrático de Direito que está sofrendo ataques.
A vereadora Liza Prado informou sobre a publicação conjunta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Congresso Nacional de guia para a participação das mulheres na política e combate à violência praticada através das plataformas digitais, violências políticas.
A vereadora Amanda Gondim apresentou resultado de pesquisa que registrou um aumento de 335% da violência política nos últimos 3 anos com 45 lideranças políticas assassinadas e 214 casos notificados; mas considera que os números devem ser maiores. Segundo Amanda Gondim a violência política foi institucionalizada pelo atual presidente da República e por grupos da ultra-direita contra seus opositores e grupos LGBTQI+. Dada a importância do tema o vereador Fabão sugeriu que o Legislativo realize um seminário sobre o Estado Democrático de Direito para ampliarem e aprofundarem os debates.
Departamento de Comunicação (Eithel Lobianco Junior)
